Café contaminado: Anvisa recolhe marcas por toxina perigosa; veja quais são e os riscos à saúde

Cuidado com café contaminado

Atenção, amantes de café: o que deveria ser uma pausa prazerosa pode representar um risco à saúde. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou o recolhimento de três marcas de café comercializadas no Brasil após detectar a presença da ocratoxina A, uma toxina perigosa associada a danos nos rins e no fígado.

O alerta deixou consumidores em estado de choque e gerou enorme repercussão nas redes sociais. A toxina foi identificada acima dos níveis permitidos por lei, e o consumo desses produtos pode representar sérios riscos à saúde, especialmente para pessoas com histórico de doenças crônicas ou baixa imunidade.

Neste artigo, você vai descobrir quais marcas foram recolhidas, o que é exatamente essa toxina, como proteger sua família, e o que a ciência e as autoridades dizem sobre o impacto dessa substância no organismo humano.

Prepare-se para entender um dos maiores alertas alimentares de 2025 — e garantir que sua próxima xícara de café não traga perigo junto com o aroma.

Grãos de café com sinais visíveis de fungos ou deterioração

O que é a ocratoxina A?

    A ocratoxina A é uma micotoxina produzida por fungos que se desenvolvem em grãos armazenados inadequadamente, como o café. Essa substância tem potencial tóxico e, segundo especialistas, pode causar danos aos rins, fígado e até ser cancerígena com exposição prolongada.

Quais marcas de café foram recolhidas pela Anvisa?

De acordo com o comunicado oficial da Anvisa, três marcas apresentaram níveis de ocratoxina A acima do permitido:

• Melissa

• Pingo Preto

• Oficial

    Os lotes afetados foram considerados impróprios para consumo humano. A recomendação é que os consumidores verifiquem a marca do café armazenado em casa e evitem o consumo caso o café contaminado estejam entre os produtos recolhidos.

Riscos à saúde: o que diz a ciência?

    O consumo excessivo e contínuo de ocratoxina A pode causar danos aos rins, alterações hepáticas e, em casos graves, até predisposição ao câncer. A substância é classificada pela IARC (Agência Internacional de Pesquisa em Câncer) como possivelmente carcinogênica para humanos.

Como se proteger e escolher café seguro

• Compre de marcas confiáveis e com histórico de boas práticas sanitárias;

• Verifique comunicados da Anvisa e mantenha-se atualizado sobre recalls de alimentos;

• Armazene o café em local seco e fresco, evitando contato com umidade;

• Descarte produtos vencidos ou com cheiro, cor ou sabor alterados;

Grãos saudáveis ou café sendo preparado corretamente

A contaminação de alimentos como o café exige atenção redobrada dos consumidores. Estar informado, checar rótulos e acompanhar alertas sanitários são atitudes essenciais para garantir a saúde da sua família. Fique atento às atualizações da Anvisa e compartilhe este conteúdo com outras pessoas que consomem café diariamente.